Muita gente confunde o que é amor de verdade com o que é qualquer coisa, menos esse sentimento que faz bem.
As pessoas fazem essa confusão, por estarem carentes ou criarem cenários envolvendo outra pessoa em suas mentes. E aí vem um mar de desgaste e sofrimento.
Sempre alerto que de sofrimento já basta o que temos mesmo que enfrentar.
Aquelas situações da vida, que achamos pesado, mas acabam nos deixando mais forte não podemos evitar. Mas nos envolver em amor mesmo ou algo que nos desgaste, escolhemos.
Há situações em que o ego grita “segue, você vai conseguir!!!”. E o ego é aquela parte de nós que sempre nos empurra para vencer, independente do custo disso. Em certas situações é recomendável, já outras nem um pouco.
As situações abaixo, podem ter ocorrido com você e não caracterizam amor:
Criar situações para se encontrar com a pessoa;
Enviar fotos mais íntimas para fazer a pessoa pensar em você;
Ser a parte que sempre puxa conversa;
Ter que perguntar algo para a mensagem ser lida e respondida;
Mirabolar coisas para que o “amor” aconteça;
Fazer rezas e mandingas, mexendo com o mundo espiritual para “dar certo”;
Nada contra rezas, mandingas. Inclusive, faço as minhas, acendo velas e vejo resultado. Acontece que quando mexemos no mundo espiritual para mudar sentimentos alheios no quesito “relacionamento amoroso”, vamos longe.
Fazer alguém se interessar por nós de maneira que não seja a natural traz muitas inseguranças. E por mais que a reza seja forte, mais dia menos dia, o curso natural da vida segue.
O relacionamento acaba, as coisas desandam. Vocês podem perder a “conexão”. E até, a parte muito interessada, que fez tudo isso surgir – você – pode chegar à conclusão de que nem era isso mesmo que queria.
Quando for amor mesmo, nada dessas situações citadas serão necessárias. Quando é algo natural, as coisas acontecem. Vem um interesse mútuo, a amizade flui. Daqui a pouco um é bem importante na vida do outro, a ponto de haver preocupação em seu bem-estar. Nada de fotos, cobranças e mil e uma coisas mirabolantes são necessárias.
O amor é algo leve que surge entre o casal e melhora com o tempo.
Sabe aquela pessoa que você ama conversar? Que faz você rir, que é seu (a) melhor amigo (a)? Que você deseja a felicidade dela, com você ou não? Essa pessoa é a portadora do “amor mesmo” em sua vida.
É algo que não o faz sofrer, não lhe dá vontade de beber e ouvir modão, não o faz ficar chorando, sem se alimentar. Entende a diferença?
É simples assim: quando é amor mesmo, faz bem. Pode até surgir as tais “borboletas no estômago”, mas que traz paz e faz seu mundo, mesmo virando de cabeça pra baixo, ficar mais colorido, faz. Não há peso, há tranquilidade.
E mesmo que você tente fugir, por puro medo, não há possibilidade. A amizade fica mais forte, a confiança aumenta, você percebe que a pessoa é, além de amiga, uma parceira.
E aí não há mais o que fazer. É apostar para ver se rende.
Já alerto: segundo o que vejo por aí, rende muito se é amor mesmo. Permita-se!