Destaque

QUANDO ENTENDEMOS QUE NÃO HÁ DOR ETERNA, COMEÇAMOS A AGRADECER POR TUDO.

Nenhuma dor é eterna. Você já sabe disso e já superou inúmeros momentos ruins. Mas, no auge do sofrimento momentâneo, parece que o sentimento faz morada na alma e que a única forma de viver é se acostumando com tudo o que lhe faz mal.

Eu sei que parece loucura, mas é exatamente isso que acontece: quando estamos sofrendo parece que a dor nunca irá passar e os sintomas nos levarão à nocaute.

Os dias ficam enormes, o desespero bate e o medo arrebenta com o nosso emocional. Mas, se pararmos por alguns minutos e analisarmos a situação, entendemos que não há dor eterna e nem lembranças intermináveis.

Toda dor tem seu início e seu fim e nada, absolutamente nada, do que foge à normalidade tem tendência a ficar (e, acredite, isso é uma boa notícia).

O medo é o pior inimigo da razão. Em nome dele tentamos fazer com que as coisas fiquem do jeito que estão, mesmo que isso signifique negligenciar a própria felicidade e nos agarramos à ideia de permanência em situações degradantes.

Assustador, não é? Mas, essa é (infelizmente) a realidade de muitas pessoas.

Jetsunma Tenzin Palmo, autora de “No coração da vida” afirma que: “é muito importante entender que nossa felicidade e paz mental não provêm da busca de segurança na permanência e na estabilidade.

Nossa felicidade vem de encontrarmos segurança na natureza sempre cambiante das coisas.

Se nos sentimos felizes e, por conseguinte, somos capazes de flutuar na corrente, nada pode nos aborrecer.

Porém, se construímos algo tão rígido, querendo que não mude nunca – um relacionamento, nosso emprego, qualquer coisa, quando o perdemos, ficamos totalmente fora do prumo”.

Quer a verdade?

Para sermos, realmente felizes precisamos entender que toda dor traz uma aprendizagem e que tudo na vida é passageiro.

Partindo desse princípio, somos capazes de aprender que a vida tem seus momentos de felicidade, com intervalos de dores de forma natural.

Ninguém está feliz todos os dias e ninguém fica triste eternamente.

É uma questão de equilíbrio: da mesma forma que precisamos da felicidade para viver, necessitamos da dor para aprender a sermos melhores a cada dia. Simples assim!

Então, antes de achar que essa dor irá lhe matar ou que você será infeliz eternamente, lembre-se de todas as vezes em que precisou ser forte e de todos os medos que engoliu a seco para continuar a viver.

Dessa forma você será capaz de enxergar sua cura e de ir muito além do que seu coração ferido permite.

Pamela Camocardi

A literatura vista por vários ângulos e apresentada de forma bem diferente.

Recent Posts

Todo Comportamento Reflete uma Condição: Saber Distinguir Pode Oferecer Soluções para a Remodelação Pessoal

Todo Comportamento Reflete uma Condição: Saber Distinguir Pode Oferecer Soluções para a Remodelação Pessoal A…

6 dias ago

Exposição de Crianças Superdotadas nas redes sociais é excessivamente superior no Brasil do que em outros países.

Exposição de Crianças Superdotadas nas redes sociais é excessivamente superior no Brasil do que em…

2 semanas ago

Halloween: Como o nosso cérebro interpreta o medo?

Halloween: Como o nosso cérebro interpreta o medo? Os sustos e o medo são processos…

3 semanas ago

Dia do Professor: Profissional que criou método inovador explica o que deve ser transformado na educação

Dia do Professor: Profissional que criou método inovador explica o que deve ser transformado na…

1 mês ago

Baixa motivação diurna: como metas diárias podem ser a chave para regular o humor e a motivação

Baixa motivação diurna: como metas diárias podem ser a chave para regular o humor e…

1 mês ago

Série Mindhunter: Relação entre Psicopatia e Inteligência

A Complexa Relação entre Psicopatia e Inteligência: Reflexões a partir da Neurociência e da Ficção…

2 meses ago