A LUTA ENTRE A LUZ E A TREVA ESTÁ SENDO TRAVADA DENTRO DE CADA UM DE NÓS. Por isso que, quando negamos a Deus… negamos a nós mesmos!
Quando negamos a Deus, acabamos negando a nós mesmos porque ao tentar racionalizar a vida, acabamos acreditando nas mentiras que contamos sobre nós, na tentativa de esconder a nossa verdadeira face.
São séculos e mais séculos de negação de Deus, de distorções da verdade que formaram muitas couraças, uma em cima da outra. Aceitamos crenças limitantes como se fossem verdades absolutas e usamos máscaras diferentes para cada ocasião em nosso dia a dia.
Escuto por aí, que as “máscaras” são necesárias para a nossa proteção… Mas será que elas realmente nos protegem, ou apenas nos desconectam da verdade?
Elas impedem as desilusões?
Eliminam as frustrações da vida?
Acredito que não…
Como a própria palavra revela, elas apenas… mascaram.
As máscaras que usamos, em verdade, nos impedem de sentir.
As usamos na tentativa de não sentir e é justamente o medo de sentir que nos priva de desfrutar o verdadeiro sabor da vida, o real perfume, e de experimentar a lei do amor.
Sabe por quê? Porque o mal não está fora. Tudo o que nos faz mal, só nos afeta porque permanece em nós. E mesmo que tentemos fugir, fingir, mascarar a verdade, ele continua agindo, com força, quanto mais negamos a sua existencia em nós.
A LUTA ENTRE A LUZ E A TREVA ESTÁ SENDO TRAVADA DENTRO DE CADA UM DE NÓS.
Quem nega a verdade, não consegue enxergar que a guerra não está acontecendo fora, mas bem dentro de seus corações. Com isso, ele se fecha para o amor e mergulha na própria escuridão.
Emmanuel, espírito obstinado no trabalho, amado amigo, nos disse em seu livro “O Mundo Inteiro é um Belo Pensamento”:
(…) camadas, mais camadas de negações de Deus, prendendo à forma física tantas almas, não podem se remover de uma hora para outra como qualquer operação cirúrgica: elas precisam da resistência a ser vencida pela exaustão durante a experiência. Infelizmente muitas experiências hão de ser dolorosas e negativas até certo ponto, depois do qual pode o conhecimento ir avançando pela luz, pelo prazer.
ONDE HÁ UM GRANDE DESEJO DE EVITAR A VERDADE E A RESPONSABILIDADE, PODE O PRAZER SER USADO COMO ESCAPATÓRIA, MELHOR QUE O APRENDIZADO.
Naturalmente haverá negação de qualquer responsabilidade pela dor, mas sem a dor, a questão da responsabilidade nem chegaria a ser levantada (…).
Sábias palavras, de um ser que já passou por tudo que estamos passando e que se compadece no serviço amoroso de ajudar quem ainda permanece negando a Deus.
Como faço para parar de negar a Deus?
O primeiro passo é assumir a responsabilidade diante da própria vida. O segundo é ser grato pela vida. O terceiro é parar de se justificar e começar a iluminar os próprios pensamentos. O quarto é ter coragem de sentir todas as emoções e aprender a não se identificar com elas a ponto de criar ilusões, fantasias e paranóias. O quinto é entrar em contato com a sua essencia, ouvir o seu coração e parar de tentar entender Deus como uma figura a sua imagem e semelhança. O sexto passo é fazer tudo com amor, desde as coisas mais chatas, até as coisas mais desafiadoras.
Desta forma, você vai permitir que aconteça a erosão de camada após camada das barreiras existentes nos ciclos humanos que te impedem de sentir Deus como ele realmente é.
Você vai ver, que o que se tem, às vezes, como calamitosa limitação é mais uma oportunidade de aprender! E quanto mais rápido aprendemos, tão rápido a dor se vai.
PARA ATINGIR ESSE ESTADO DE SER, A VIDA EXIGE PRÁTICA, DISCIPLINA, DETERMINAÇÃO, CORAGEM, CONSISTÊNCIA E RESILIÊNCIA.
Você não conseguirá fechar aquele negócio que há tanto tempo ambiciona se disser apenas duas palavras e trabalhar somente um dia em cima dele, existem projetos que duram meses, outros anos, até que venham ser um sucesso.
E para alcançarmos alguma melhoria em nossas vidas, precisamos SER ATREVIDOS, OUSADOS, perseverar até alcançar o ponto desejado.
O que acontece com a pessoa que não se sente bem, e que se encontra deprimida é um completo e constante desequilíbrio entre o querer e a necessidade, ela nega a necessidade e foca no desejo, essa negação a impede de entrar em contato com a verdadeira vontade da sua alma.
O teórico em Educação Piagget dizia que para alcançarmos o conhecimento cognitivo passamos por um processo que ele denominou “Equilibração”.
Segundo ele, entramos em contato com o novo e nos desequilibramos imediatamente, num segundo estágio, buscamos a assimilação do que nos aconteceu e, só depois dessa assimilação, é que poderemos alcançar o equilíbrio novamente, se tivermos força e tranqüilidade para seguir a diante com o próximo passo, que é a acomodação do acontecimento em lugar estratégico dentro de nós mesmos.
Se você quer retomar o equilíbrio, você precisa parar de achar que todos os assuntos espirituais devem ficar em segundo plano, você deve colocá-los em primeiro lugar em sua vida, dar a devida importância as questões internas, daí fica bem mais fácil se equilibrar, fica viável para as energias positivas, conduzirem você.
Enquanto você não decretar isso, infelizmente, tudo permanecerá desabando bem diante dos seus olhos descrentes.
Quando decidimos tratar as nossas questões internas, recebemos apoio espiritual e começamos a identificar que, muito do nosso comportamento, pode ser explicado na infância e se tratarmos essa criança ferida, com aceitação e acolhimento, passamos a viver uma vida plenamente feliz.
Emmanuel disse certa vez que “o amor que temos como verdade eterna é o fio condutor que há de nos orientar, através de muitas encarnações, na direção do objetivo final. E este fio é muito delicado, mas também, muito forte, e desta forma, vamos tecendo cada época, quando por fim todos voltarem a ser um com Deus e plena e conscientemente sabedores disso, ele nos promete que não haverá momento em que olharemos alguma forma de vida e diremos “Quanta tolice”… Nós olharemos pra nós e para os outros e diremos: “Quanto amor à procura de si mesmo!”.
É nesse amor que conseguimos acessar a luz que ilumina as trevas que nós próprios criamos. Treva nenhuma existe, são apenas criações fruto do nosso desequilíbrio. Basta que a gente foque na luz pra que a treva se dissipe. Mas para isso, é preciso, antes de mais nada, acreditar nessa luz.
*DA REDAÇÃO RH. Texto de Iara Fonseca, jornalista, escritora, editora de conteúdo dos portais Resiliência Humana, Seu Amigo Guru, Homem na Prática e Taróloga. Para agendar uma SESSÃO DE AUTOEXPANSSÃO com a Iara, mande um direct para @ESCRITORAIARAFONSECA
*Foto de Kai Dahms no Unsplash.
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