Hoje durante o trabalho me veio uma velha e famosa frase de um livro muito conhecido ao redor do mundo; a frase diz “tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas”.
Quando o sentimento é verdadeiro e cativante, ele não morre, transforma-se como todo o resto…
Cativar no dicionário quer dizer impressionar, conservar, e logo me veio à cabeça a lembrança de uma pessoa querida que há alguns anos me cativou de maneira tão profunda que até hoje, anos e distâncias depois, nutro e guardo meus sentimentos e uma única foto que temos juntos na minha carteira.
Já ouvi tanta gente falar que se esqueceu do primeiro amor, ou que esse não teve importância alguma, ou ainda pior, que o amor atual nem é assim tão bom mas é cômodo e por isso é melhor que assim fique.
Isso não é amor, é carência, comodismo, temor da solidão e da vida. Dizemos sempre que amamos, mas nunca paramos para pensar no real significado da palavra.
Amar sem cativar não é amar; amor é conquista, afeto, carinho, paciência, respeito e tolerância. Cativar é prender a atenção, dar seu tempo, seu pensamento, seu respeito, seu sorriso e seu coração; é como se uma coisa estivesse entrelaçada a outra.
Amor não é apenas fogo, desejo e paixão. Amor é calmaria, delicadeza, detalhe, gentileza e sutileza. É tocar a alma do outro com um olhar e fazer com que o mundo pare de girar no instante de um abraço.
Nós sempre vamos nos lembrar daqueles que passaram, mesmo que rapidamente, por nossas vidas e que com um gesto, por menor que tenha sido, nos cativou.
Ainda que os anos passem, que as circunstâncias e os sentimentos mudem, quando alguém cativa nosso coração ele sempre vai saber agradecer e preservar esse sentimento de carinho e tranquilidade.
Quando o sentimento é verdadeiro e cativante, ele não morre, transforma-se como todo o resto, mas vai estar sempre ali para ser lembrado com doçura e pronto a trazer sorrisos na escuridão dos nossos dias.