“AMOR” é um lindo apelido que nós, seres humanos, gostamos de dar para vários sentimentos.
Posse, ciúme, paixão, dependência, orgulho, são frequentemente chamados de amor.
Mas, a definição de “Amor” diz que o verdadeiro amor é INCONDICIONAL, ou seja, que não depende de condição alguma para existir, por tanto, um tipo de amor meio inexplicável e incansável, ao meu ver. Tal amor, nunca vi.
Amor sem reciprocidade não é amor, é vaidade.
“Amor” puro é como a farinha de trigo: Sozinha não serve pra nada, mas quando a misturamos com outros ingredientes… Aí temos infinitas e deliciosas possibilidades!
Amor sozinho não basta. Não é suficiente para manter uma relação. Amor sem cumplicidade é encrenca. Amor sem desejo é amizade. Amor sem amizade é doença. Amor sem paciência é paixão. Amor sem complacência é fraco. Amor sem entrega absoluta é ilusão.
Amor com tudo isso é raro.
Amor legítimo não se encontra em qualquer esquina, embora tenha muito camelô de amor por aí, não se deixe enganar…
Amor original é caro.
Quantas vezes amamos um ser e esse ser não teve por nós nem metade do que oferecemos? O amor tem que pesar igual nos dois lados da balança, se estiver em desequilíbrio, desanda a receita. Não se culpe por errar a mão, errada não foi você que deu amor demais, errado é quem não sabe receber.
Quantas vezes amamos um ser, mas não temos mais a disponibilidade necessária para viver o romance? Quantas vezes amamos alguém e juramos que o nosso amor seria suficiente para os dois e nos machucamos?
O amor também cansa.
Quantas vezes penamos por querer manter o ser amado ao nosso lado, quando sabemos que o melhor pra ele é ir?
O amor genuíno é altruísta. Egoísmo é adjetivo das paixões.
É triste, mas às vezes, só amor não basta. É necessário que caminhem juntos na mesma direção; Que tenham os mesmos objetivos e que um seja a prioridade do outro. Amor não basta de nada quando a confiança já deixou de existir faz tempo.
Amor sem carinho não faz amor.
O amor é poliglota, não precisa falar a mesma língua, mas precisa entender a mesma coisa. Afinal, AMOR é linguagem única; Universal. Amor precisa constar no contexto. Ser destaque no texto e o prato principal.
Amor divino não é amor, é adoração. Amor também tem que ser carnal.
Amor com submissão não é amor, é desespero. Amor por obrigação nunca será amor, apenas carma. Amor por conveniência é um presente inútil numa embalagem linda, é livro ruim em capa maneira; É fogo brando quando se quer fogueira; É rotina monótona pra alma aventureira.
O amor não basta quando os corpos não se encaixam, quando as mãos não mais se entrelaçam, quando os olhos não se namoram mais. O amor não basta quando a voz grita alto, quando a paciência se exalta e a ternura de vez já se mudou; Quando o físico supera o interior. Atração sem admiração nunca será amor.
Amor não basta… É necessário leveza, fluidez, com uma dose de intensidade. Amor só amor, não basta, é preciso AMAR.
Palavras não bastam. É necessário demonstrar. Amor não basta quando não se há boa vontade e um ‘Q’ de insanidade para temperar. Quando o amor há de ser, sofá vira cama, chuva vira presente dos deuses e pão com ovo, vira caviar. Amor se alimenta de presença. Um “amor” não é um Amor, se não se quer estar.
Amor sob medida, desses que cabem no coração, não basta… É imprescindível, TRANSBORDAR.
E quando o amor não basta, temos que nos bastar.
Viver sozinha e ser feliz é possível, impossível é viver à espera de algo que não vai chegar.
Demora, mas um dia a gente descobre isso, depois de tanto penar…
Amor sozinho, é um veneno potente em um inocente vidrinho.
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