Que mania louca e estranha é essa de cobrar amor, atenção e consideração de quem não tem nada disso para oferecer? Só quem tem amor pode oferecer amor de volta. Se você tem amor de sobra, ofereça, mas não espere retribuição de quem não tem, isso é uma grande ilusão.
Vivemos um momento em que muitas pessoas sentem uma carência de amor absurda e, para muitos, a busca por amor acabou se tornando uma obsessão. Fomos ensinados que o amor é a chave para a felicidade e inconscientemente, muitos ficam cobrando esse sentimento, infelizmente, tão escasso nos tempos atuais.
Até o ato de amar exige uma habilidade e nem todos têm a habilidade de amar profundamente.
Algumas pessoas enfrentam dificuldades emocionais, traumas ou simplesmente não experimentam o amor da mesma forma que os outros. Cobrar amor dessas pessoas é injusto e até insensível. Além de ser um esforço inútil e uma perda de tempo, em muitos casos. Com raras exceções.
Em vez de cobrar amor, procure praticar a empatia. É empatia deixar ir aquele que não consegue te oFerecer amor na mesma medida.
É empatia também entender que cada pessoa tem sua própria jornada emocional, isso nos ajuda a ser mais compassivos.
Alguns podem nem ter noção do volume de dor que carregam, enquanto outros podem nunca experimentar o amor romântico, essa é uma realidade, mas isso não os torna menos, apenas os deixam mais amargos.
Procure valorizar todas as formas de conexão e não apenas aquela que é romantizada.
A mania de cobrar amor de quem não tem é uma armadilha que nos afasta do humilde ato de oferecer a compreensão e aceitação. Porque amor não é uma moeda de troca, é como o ar que todos precisam e deve ser oferecido de graça.
O melhor dos mundos seria aquele onde a empatia conseguisse prevalecer sobre a cobrança. Esse sim seria um belo mundo para se viver.
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*DA REDAÇÃO RH. Texto de Robson Hamuche, idealizador do Resiliência Humana, palestrante, terapeuta, empreendedor e facilitador do Método Resiliência Sistêmica. Foto de Clay Banks na Unsplash VOCÊ JÁ VISITOU O INSTAGRAM E O FACEBOOK DO RESILIÊNCIA HUMANA?
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