Quem acha que não precisa mudar a si mesmo, se torna cruel com os outros!
A crueldade e os maus instintos nascem do julgamento que fazemos em relação a tudo que vem de fora e da incapacidade de autopercepção.
Quando olhamos para os outros e para vida sem compaixão, nos tornamos o algoz dos outros e de nós mesmos.
Quando cobramos dos outros, atitudes, que nós ainda não temos, ou que ainda não conseguimos perceber que não fazemos, nós sofremos as consequências da nossa própria incoerência.
Julgamos porque nossa visão a respeito de nós mesmos é ainda muito limitada. Nos sentimos injustiçados e acreditamos que o mundo nos faz sofrer, quando a verdade é que nós escolhemos alimentar o sofrimento.
A dor é inevitável. A vida não é composta de coisas, mas de uma substância que se materializa na dor e no amor.
Nós, seres humanos, só conseguimos superar a dor, quando a olhamos com amor. Se a gente se vitimiza e se coloca em um lugar de autopiedade, a gente fica nesse lugar, porque a gente alimenta essa dor até se transformar em sofrimento.
Uma pessoa que vive em sofrimento, não quer acessar o amor. Digo não quer porque essa pessoa que ela vê no espelho é sua responsabilidade, de mais ninguém. Ela não sabe como fazer essse movimento, mas não busca aprender também. Ela não busca porque a sua revolta acaba distorcendo a verdade, ao interpretar os fatos com o viés do sofrimento.
Sofrendo, ela se torna o algoz de si mesmo e dos outros, porque ninguém consegue se sentir bem ou agir com bondade em relação aos outros, quando se sente uma vitima. A vítima sempre traz o seu peso e oferece de presente a alguém.
Mesmo que não seja uma ação coonsciênte, ela sempre acabam depositando suas frustrações nas portas dos outros, pois no seu íntimo ferido, ela acredita que se sentirá mais leve.
Ela vive iludida, de tal maneira que, muitas vezes, se sente feliz vendo o outro, que ela pensa ser o motivo do seu sofrimento, sendo infeliz. Porém, essa falsa felicidade, a esvazia, em vez de a preencher.
O sentimento de estar preenchido nasce quando entendemos a necessidade de mudar a nós mesmos e paramos de tentar mudar os outros, a vida, o mundo. Quando conseguimos viver com autorresponsabilidade e sentir a presença do amor em nós, quando passamos a olhar para os acontecimentos da vida, como lições valiosas.
É na autorresponsabilidade que concedemos a permissão para que o amor nos preencha com o poder de Deus. Mas, essas coisas não acontecem assim, do nada, elas exigem um movimento amoroso e compassivo em relação a própria vida, sem os pesos da vaidade, da inveja, da intolerância e da falta de perdão.
Se hoje, você consegue perceber que está em sofrimento, experimente parar de culpar os outros e começar a acolher a si mesmo.
Digo isso, porque muitas pessoas, já conseguiram parar de culpar os outros, mas infelizmente, caíram na teia ilusória de culpar a si mesmos. Sem o autoperdão, o amor não encontra espaço para fluir.
Essa tendência aos extremos, é o que nos coloca em estado de sofrimento.
Precisamos buscar o equilíbrio entre os opostos, aceitando a realidade como ela se apresenta e, trazendo soluções para as situações que nos desafiam.
Porém, quando deixamos de olhar para a nossa vida e para as nossas reais necessidades de transformação e melhoria íntima, tudo o que acontece fora, passa a nos afetar com maior intensidade.
E afetados, passamos a agir como algozes dos outros. Passamos a criar conflitos diante das pequenas coisas… Tudo nos irrita, tudo nos incomoda…
Um simples olá pode insitar em nós os piores sentimentos. Não porque o outro é a causa do nosso sofrimento, mas porque nós, ainda não conseguimos aceitar o fato de que, esses sentimentos estão dentro de nós.
É fácil perceber isso quando olhamos para a pessoa que “pensamos” ser a causa do nosso sofrimento e, depois, olhamos para as pessoas que amam essa mesma pessoa. Elas identificam os mesmos defeitos nela? Mas reagem da mesma forma como você reage? Se a sua reação é hiperbólica, não ache que o outro é a causa, é você quem precisa resolver suas questões internas.
Para sair do estado de sofrimento você precisa mudar a si mesmo. Ter essa consciência e autopercepção te colocará de volta no caminho da bondade.
Não seja um algoz para si mesmo, muito menos para os outros! Procure ajuda! Entenda que o amor deseja que você o note, não na atitude dos outros, mas na sua própria atitude diante dos acontecimentos da vida.
Se você já consegue perceber que se tornou um algoz, isso já é um sinal de que você está desenvolvendo a autorresponsabilidade, nesse momento, você poderá escolher se culpar ou transformar esse sentimento em amor, em acolhimento, em empatia por si mesmo. A escolha é sua!
Não se culpe, não culpe os outros, apenas olhe para tudo com amor.
Alimente esse amor em você todos os dias. É ele que te inspira a mudar para melhor. É ele que te faz aceitar as mudanças e gostar de mudar. Permanecer igual é alimento para o sofrimento.
Medite, ore, confie em Deus! Não naquele Deus que te ensinam as religiões, mas em um Deus que vive em você e que te inspira a ser bom, a pensar o bem, a sentir o bem, a fazer o bem, primeiro a si mesmo.
Pare de alimentar o sofrimento, foque no amor, ele existe em você, se você não consegue ainda acessar esse amor, o motivo é muito simples, é porque você ainda não o valida.
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*DA REDAÇÃO RH. Texto de Iara Fonseca, jornalista, escritora, editora de conteúdo dos portais Resiliência Humana, Seu Amigo Guru, Homem na Prática e Taróloga. Para agendar uma SESSÃO DE AUTOEXPANSSÃO com a Iara, mande um direct para @ESCRITORAIARAFONSECA
*Foto de Žygimantas Dukauskas no Unsplash.
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