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Quem quer, demonstra. Quem não quer, também!

Quando estamos apaixonados, fica em evidência. Quem nos conhece, sabe que alguma coisa está diferente. Amar e ser amado, é uma das experiências mais lindas que um ser humano pode ter, entretanto, quando amamos e não somos correspondidos, o que deveria ser colorido, passa a ser preto e branco.

Da mesma forma que demonstramos ao ser amado quando estamos interessados, o ser amado demonstra quando também está interessado, ou quando não está.

Grande parte das decepções, poderiam ser evitadas se não criássemos expectativas, contudo, quando o sentimento nasce, se não soubermos domá-lo, agimos conforme o sentimento, e deixamos a razão de lado. Com isso, idealizamos uma pessoa, e esperamos dela algo que jamais poderia nos oferecer.

Quando somos correspondidos, não existem desculpas. Quem realmente nos ama, faz tudo que está ao seu alcance para nos acompanhar. Distância, tempo, e compromissos são pequenos obstáculos quando se quer caminhar junto.
É preciso ter sabedoria para diferenciar quando o amor está ou não sendo servido, assim, evitaremos possíveis decepções.

Tentar não custa, mas quando insistimos demais ao ponto de deixarmos nossa dignidade de lado, é melhor colocar freios no sentimento, e partir para outra.

Desapaixonar é tão bom quanto se apaixonar. Desapaixonar leva tempo, mas o que não mata, ensina. Quando conseguimos soltar as amarras, passamos a encontrar motivação na vida novamente.

Lembre-se que amar e não ser correspondido, acontece com todos. O defeito não está em você, muito menos na pessoa que você se apaixonou. Quando as coisas não estão destinadas a acontecer, elas não acontecem. Mas isso não quer dizer que você não seja digno(a) de amor. Um “não” quer dizer que aquela pessoa não era para você, e que você merece algo melhor.

Antes de amar outro alguém, aprenda a se amar. Aprenda a olhar com outros olhos a decepção. Você não perdeu nada. Apenas teve a chance de aprender lições grandiosas que só a dor é capaz de nos ensinar.

Larissa Dias

Estudante de jornalismo, radialista por amor, escritora nas horas vagas. Adora das boas risadas, costuma passar os domingos de pijama assistindo filmes e séries. Apesar de não curtir baladas, é incapaz de recusar uma rodinha de violão, e para pra cantar junto. Mesmo desafinada, garante que é simplicidade em pessoa.

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