Recentemente publiquei um artigo científico chamado “Inteligencia social é a habilidade chave para uma vida saudável” porque percebo o quanto conviver em sociedade não é fácil.
A todo momento existem conflitos gerados por diferenças e dificuldades de relacionamento que, basicamente, são reforçados por disputas de egos. Porém, é possível desenvolver habilidades que melhoram esse cenário.
O conceito de inteligência geral foi desenvolvido para definir habilidades gerais, relacionadas a áreas específicas do cérebro, que, ao serem desenvolvidas, são passíveis de aprimoração e de desenvolvimento de habilidades específicas.
Já a inteligência social, é vista como um aspecto evolucionário da espécie humana.
Aquele que desenolve a intligencia social é se torna capaz de resolver problemas se utilizando de experiências passadas e encontrando padrões similares entre elas.
Ele é capaz de identificar também o que é uma mera disputa de egos, e o que é realmente uma questão que merece ser combatida.
Como isso acontece?
A origem dessas capacidades como a memória, o raciocínio lógico, a capacidade de comunicação verbal e o reconhecimento de símbolos, está localizada no córtex cerebral, que durante a evolução, passou por processos de mudanças significativas, como o aumento do cérebro, as mudanças e o desenvolvimento de suas estruturas internas, o aumento das sinapses e da quantidade de neurônios.
De acordo com pesquisas, o início das interações sociais se deu no período de desenvolvimento do Homo Erectus.
Acredita-se que a espécie hominídea apresentava características que a diferenciava dos outros primatas como o bipedalismo, a capacidade de utilizar ferramentas, o uso do fogo para proteção, dentre outras.
Esse período é caracterizado pela união da espécie em pequenas comunidades cooperativas demonstrando comportamentos similares ao homem moderno.
A inteligência social e a capacidade de construir relações saudáveis.
A capacidade de se relacionar e interagir de forma inteligente é resultado do desenvolvimento de uma série de traços comportamentais como: autocontrole, adaptação, empatia, inspiração e trabalho em equipe.
È bom ter em mente que a intencionalidade das próprias ações permite um melhor conhecimento de si mesmo e uma melhor orientação dos próprios comportamentos.
Ou seja, a inteligência social é a forma com a qual um indivíduo se comporta na sociedade e para desenvolvê-la é necessário o autoconhecimento.
É natural para o ser humano a disputa e a competição, porém, os indivíduos que desenvolvem a inteligência social se sentem confiantes e satisfeitos consigo mesmos e não entram em disputas de egos.
Eles também são capazes de confiar mais nas pessoas, praticam a humildade e aprendem com os outros.
Um outro ponto é que esse aprendizado permite a ativação dos neurotransmissores da recompensa que promovem a plenitude e evitam a ansiedade e a insegurança.
Quando um ser humanos busca desenvolver as suas capacidades de interação social ele passa a identificar com mais facilidade as disputas que são vazias e que denotam vaidade, inveja e controle do ego e, não se deixa levar por elas. Ele simplesmente se esquiva, compreende profundamente do que se trata a disputa e volta a sua atenção para o que realmente importa e para tudo o que vai lhe trazer resultados mais positivos e significativos nno presente.
Você acha que já desenvolveu a inteligencia social ou ainda sente que vive entrando em disputas de egos? Quando os egos se enfrentam, nenhuma resolução acontece.
Caso precise de ajuda, me chame no direct @fabianodeabreuoficial e agende uma consulta.
*Fabiano de Abreu Rodrigues é PhD, neurocientista com formações também em neuropsicologia, biologia, história, antropologia, neurolinguística, neuroplasticidade, inteligência artificial, neurociência aplicada à aprendizagem, filosofia, jornalismo e formação profissional em nutrição clínica. Atualmente, é diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito; Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International e membro da Federação Européia de Neurociências e da Sociedade Brasileira e Portuguesa de Neurociências.
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