Quem vive de “contatinho” nunca viverá um amor verdadeiro: Ficar em cima do muro é prejudicial para qualquer relação! Decida-se!

Substitua a ilusão dos “contatinhos” pela plenitude do amor real!

A verdadeira evolução prefere o amor por inteiro do amor-próprio ou do amor verdadeiro ao amor pelas metades dos contatinhos que não levam a lugar nenhum a não ser ao sofrimento no final.

A vida é uma caminhada na qual não se pode dizer: dessa água não beberei. Ninguém sabe o dia de amanhã.

Todos nós estamos suscetíveis as coisas do mundo, que não há como mudar, mas dependerá de nós mesmos o tomar uma atitude de coragem para driblar os desafios da modernidade.

Antes prevenir do que remediar.

Viver sempre de verdades, não aceitando relações tóxicas e jamais aceitando dividir a atenção e sentimentos com alguém que já se encontra comprometido.

Por mais que tenham carinho um pelo outro. Mesmo que tenham afinidades incontáveis, que mexam com os instintos de desejos de ambos. O ficar em cima do muro é algo totalmente insano para qualquer relação.

A mornidão da incerteza e da indecisão será a causa principal para detonar os dois lados do muro e ao final sobrará a pessoa sozinha acompanhada da neura da dúvida que consumia e ao mesmo tempo conduzia ao buraco sem fundo do nada.

Paixões recolhidas são traiçoeiras funcionam como camuflagem para se adaptar ao que já não andava bem.

Servem para o continuar a caminhada cheia de vícios, a um passo da loucura.

É o pedir a dilação de prazo para a permanência das relações falidas ou a caminho da falência.

Algo extremamente doentio é tentar preservar algo que não seja verdadeiro em cima de outra mentira ou para manter convenções tidas como certas e impostas de maneira equivocada pelo meio em que vivemos, onde as aparências tentam ganhar um lugar de glamour.

A sabotagem maior será consigo, bem maior do que todos os envolvidos.

A falta de amor próprio leva ao comodismo do costume e do hábito que paralisa.

E essa passa a ser o fio da meada para o desenvolvimento de mais problemas ainda.

A opção pela bola de neve que terminará esmagando sem dó e piedade tudo que estiver pela frente.

Quantos casamentos existem por aí, num verdadeiro cárcere privado, tendo como base a conveniência que motiva o viver de aparências?

Incontáveis!

A pior fantasia não seria o alimentar o cérebro com ilusões criadas pelo imaginário fértil que a princípio o deixaria nas nuvens do delírio de delícias.

E sim a fantasia de querer persistir com o tampar do sol com a peneira, permanecendo a aparência surreal de uma família feliz e bem estruturada de fotos exuberantes das redes sociais diante de sociedade, que na realidade não está nem aí para você, que não sabe que você existe e nem sequer paga suas contas.

Falta a consciência de que para a sociedade você é apenas um qualquer perdido em meio à multidão.

Sempre existirá milhões e milhões de pessoas bem melhores e bem mais importantes que você.

A continuação do persistir achando ser a última bolacha do pacote fará parte da construção de uma convicção sem fundamento algum.

E neste caso, o preocupar com a falsa imagem criada por si mesmo o levará em direção ao precipício onde o primeiro a cair será você.

Nos dias de hoje, em que a facilidade dos “contatinhos” toma cada vez mais o lugar de destaque na vida de muitos que preferem o ir levando da ilusão em detrimento de uma atitude repleta de realidade do amor próprio que beneficia a todos.

São tidas como pequenas traições, sem significado algum, mas mal sabem das consequências arrebatadoras.

Levam a um caminho sem volta, por envolver sentimentos profundos que não se permite levar em brincadeira.

O brincar com o fogo, o primeiro a se queimar será a si próprio.

A falta do autoconhecimento traz consequências desastrosas.

O melhor a fazer quando se percebe que algo não vai bem na relação é parar e refletir sobre as eventuais causas, cortando de cara o mal pela raiz, antes que se alastre a ponto de ir matando o amor aos poucos, sem se dar conta, até terminar totalmente.

O ir deixando para lá, colocando fendas nos olhos, é como se varresse a sujeira para baixo do tapete. Mais cedo ou mais tarde, a faxina torna-se-á imprescindível e a sujeira virá à tona, pois o pior cego é aquele que não quer ver.

Não dá para segurar um casamento por muito tempo sem amor.

Um casamento com amor supera todos os grandes desafios.

O sem amor verdadeiro não.

Quando se acaba o amor verdadeiro, as mínimas coisas do dia-a-dia se tornam insuportáveis, a ponto de ver o outro como um inimigo em potencial transformando a casa num verdadeiro campo minado de um inferno.

Quando se acaba o amor verdadeiro, se cria barreiras de fuga pacífica para não se encontrar com aquele que se tornou um estranho qualquer ou uma planta artificial de enfeite sem significado algum, dentro da sua própria casa. Fica ali ocupando espaço, causando-lhe incômodo e mal estar.

O ser humano acostuma com tudo nessa vida, até com o que é ruim e é por isso é que se leva tempo até descobrir que a vida pode lhe oferecer um mar de rosas. A partir daí, não há quem segure e não tem como voltar atrás. Vida que segue.

O melhor a se fazer é a prevenção já no início, colocando para fora tudo que o incomoda e o faz sofrer.

Casamento é isso mesmo, uma adaptação constante e diária, desde o começo.

Mister se faz o uso do diálogo franco e aberto.

Caso isso não resolva, a procura de uma ajuda externa se torna válido para salvar a instituição família que é considerada a base da sociedade, devido a sua grande importância nas relações de afeto.

E se mesmo, assim não resolver, você fez a sua parte e fez de tudo para manter os laços de amor verdadeiro.

Não se culpe e nem se iluda, volte o olhar para si mesmo e comece a agir.

Se é dependente economicamente, corra atrás de sua independência financeira.

Se é dependente emocionalmente, corra atrás de uma ajuda profissional de uma psicóloga para te ajudar a se conhecer melhor.

Convenhamos!

Todos nós sabemos, o quanto é difícil sair da zona de conforto criada por nós mesmos, mas é imprescindível quebrar barreiras para se chegar a um objetivo maior, que vai ao encontro do amor-próprio perdido.

Mesmo que leve dias, meses ou anos.

Não importa, o importante é sair do que te faz mal.

Não se pode levar uma vida inteira vivendo do incômodo de uma vida mais ou menos com a máscara da mentira que lhe causa dor e que leva a mutilação do órgão responsável pela vida, o coração.

Todos merecem uma segunda chance. Todos merecem ser felizes.

E para isso dependerá da sinceridade de querer viver uma vida plena, por inteiro, onde só haverá espaço para o amor-próprio em detrimento de uma vida dupla de mentidas e sem sentido que não leva a lugar nenhum, a não ser ao martírio do sofrimento.

A vida é curta demais e mister se faz a coragem para se viver verdadeiramente o paraíso em vida desfrutando tudo de bom que ela tem a nos oferecer.

Prefira uma amor por inteiro ao invés do amor pelas metades dos contatinhos da Nova Era Tecnológica.

Deixe para lá os meia tigelas. Deixa para lá os quebra-galhos. Se valorize!

Você é precioso por si só e não precisa de pouca coisa que irá tumultuar ainda mais sua vida.

Viva bem, vida em paz e viva tranquilo.

Cultive acima de tudo o amor-próprio que lhe fará sentir livre, leve e solto para viver uma vida que vale a pena ser vivida.

Essa será a verdadeira evolução da humanidade.

Para isso dependerá de nada e nem de ninguém.

Dependerá apenas de si mesmo para brindar a vida com a sabedoria do amor verdadeiro de olhos nos olhos, pele com pele que supre e sacia, que nos fazem bem e nos deixa ainda mais felizes do que já somos, ou até mesmo sendo sozinhos, porém sendo livre, leves e soltos, pois antes sozinho do que mal acompanhado.

O que interessa mesmo é a intensidade e a completude do inteiro e não a fragilidade superficial de se viver pelas metades.

E viva a vida!








Idelma da Costa, Bacharel em Direito, Pós Graduada em Direito Processual, Gerente Judicial (TJMG), escritora dos livros Apagão, o passo para a superação e O mundo não gira, capota. Tem sido classificada em concursos literários a nível nacional e internacional com suas poesias e contos. Participou como autora convidada do FliAraxá 2018 e 2019 e da Flid 2018.