Responsabilidade afetiva é assumir o seu papel quanto às expectativas criadas em uma relação. Afinal de contas, não é certo estimular um relacionamento, dizer que ama a outra pessoa e planejar um futuro com ela para, do dia para a noite, decidir que quer terminar.
É natural que, a certa altura, alguém repense a relação e decida terminá-la. Esse é um risco que todos correm — por mais que, no calor do momento, possa se dizer que o desejo é de manter a pessoa por perto “para sempre”.
A responsabilidade afetiva é um ato que envolve conversas racionais entre adultos que planejam uma vida a dois.
É preciso respeitar as promessas feitas nessas condições, o que foi construído pelo casal e as consequências que um rompimento pode trazer.
Para facilitar seu entendimento, vou diferenciar esse conceito de reciprocidade amorosa:
Ninguém é obrigado a retribuir os sentimentos de outra pessoa caso não sinta o mesmo. No entanto, isso deve ser deixado claro desde o começo — é um erro e uma irresponsabilidade levar a pessoa a acreditar que é amada e desejada quando, na verdade, não é.
Responsabilidade afetiva é olhar para o outro como gostaria de ser olhado. É compartilhar o que existe de melhor dentro de si com o outro, e ser honesto e autêntico para encarar as suas sombras e admitir os pontos onde ainda precisa melhorar.
É assumir a responsabilidade pelos seus atos e parar de culpar o outro por tudo de ruim que acontece.
É ser justo com os seus próprios sentimentos e empático com os sentimentos do outro.
É primeiro se tornar inteiro para depois se dispor a dividir uma vida com alguém.
É se amar a ponto de não aceitar migalhas de afeto e não permitir que te façam de otário.
É se bastar, gostar da própria companhia e ao se relacionar, dure o tempo que durar, ser uma brisa boa na sua passagem pela vida de outra pessoa.
É sempre construir boas lembranças e até quando sentir que o relacionamento acabou, ser íntegro o suficiente para que o outro sinta que terminar será melhor para os dois, e não apenas para você.
É valorizar a presença do outro e buscar nele, não o que te falta, mas o que agrega.
É doar ao outro, não o que te sobra, mas o que você diariamente constrói.
O amor é como uma catedral, precisa de uma fundação forte, de estrutura sólida, e de pessoas empenhadas em construir cada detalhe, sem pressa.
Simplesmente não há como construir uma catedral em poucos dias, é preciso que aqueles que desejam vê-la de pé consigam desenvolver a virtude da paciência, e sobretudo, tenham sempre em mente a beleza que se revelará após esse trabalho árduo que envolverá, além do amor verdadeiro, doação de tempo, divisão de tarefas, vontade de trabalhar em equipe, acordos justos, honrar o projeto que está sendo construído, e mais ainda, ter a consciência de que não dá para construir nada grandioso sozinho, muito menos, uma catedral.
Cuide do seu amor como você cuida de algo sagrado.
Responsabilidade afetiva é ser para o outro, muito mais do que fazer. Ser honesto, ser do bem, ser amigo, ser companheiro, ser tudo o que o amor representa. Fazer é mera consequência do ser.
Que o seu relacionamento seja um templo de luz e de amor onde o acolhimento e a compreensão profunda das necessidades um do outro sejam sempre o norte de entendimento que trará paz ao lar de vocês. É esse entendimento que os farão crescer como seres humanos e evoluir para o amor verdadeiro.
*DA REDAÇÃO RH. Texto de Iara Fonseca, jornalista, escritora, editora de conteúdo dos portais Resiliência Humana, Seu Amigo Guru, Homem na Prática e Taróloga, facilitadora do método de AUTOEXPANSÃO.
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