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Ressignificar é revirar do avesso. É fazer da dor, sorriso. Do amor, rotina. De quem está ao seu lado, empatia

Ressignificar é revirar do avesso. É fazer da dor, sorriso. Do amor, rotina. De quem está ao seu lado, empatia. Se você observar, pelo menos uma única vez por dia, você deve se perguntar por que tal situação está acontecendo. O resmungo parece um reflexo natural, mas não é. Aliás, nenhum resmungo é.

O “por que” nos faz vítima, afinal, precisamos achar um culpado para ser motivo do nosso resmungo, quando na verdade nenhum outro sentimento além da aceitação deve existir.

Aceitar é ressignificar. Aceitar que o controle que tentamos ter, não existe. Aceitar que não existem culpados ou inocentes, tudo aquilo é como tem que ser.

Se olharmos com calma para o universo, podemos perceber as teias que se formam e é aí que mora a evolução… ao entrar esbarramos nos aprendizados.

Ressignificar nada mais é do que dar um novo significado a um acontecimento, seja ele bom ou ruim.

Ressignificar é revirar do avesso. É fazer da dor, sorriso. Do amor, rotina. Daquele que está ao seu lado, empatia.

A realidade pede ressignificados, pede atenção, anda rápida nas lições que quer ensinar.

Nada mais passa despercebido. Sua intuição, antes calada por sua teimosia, anda dando bons berros para sua consciência. Sua reação? Provavelmente a de observar mais. Os intensos, estão aprendendo a ser mais a menos. A história da água morna não fazer nem chá, não é bem assim.

Observe o contexto. Você bebe o chá quando a água ainda está muito quente? Provavelmente não. É isso. No auge da intensidade, observe.

Consegue ver o ressignificado?

“Por que isso está acontecendo?”. O “por que” tem lá sua importância, mas se você realmente quer ressignificar, comece afastando a terra com as mãos e observe as primeiras raízes que aparecem. Achou? Agora faça uma outra pergunta: “Para que isto está acontecendo? Qual é o ressignificado?

Qual é o tamanho dessa raiz?”. Percebe? A raiz do questionamento e o ressignificado de um acontecimento nunca fica na primeira pergunta.

É preciso achar as raízes para entender em qual profundidade a semente começou a germinar.

É um processo difícil, na carne, dolorido, sem qualquer tipo de anestesia. É corajoso também.

Buscar nossas raízes exige uma coragem tremenda.

Ressignificar é um belo verbo! É altamente recomendável para usar depois de um ponto final, ou nos respiros das vírgulas. Muitas vezes, gosto de usar como cápsulas noturnas quando o travesseiro da consciência inquieta – e pesada – parece desconfortável demais.

Um gole d’água e uma cápsula de ressignificados são ótimos para uma boa noite de sono, quiçá uma vida inteira.

Juliana Manzato

Apaixonada por amor, cachorros, textos e coisas inspiradoras. Adora fotografia, mar, sol, doce de padaria, verão e olhar o céu azul. Faz da vida poesia e textos. Muitos textos! Sonhos? Vive deles

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