Se eu não conseguir integrar em mim tudo o que eu preciso, eu vou procurar no outro aquilo que eu penso que me falta. E se o outro não conseguir me dar o que eu quero, me frustrarei, e o culparei por todo o meu sofrimento, quando na verdade, quem escolheu se colocar em uma relação só como “parte”, e só conseguiu oferecer uma metade, fui eu.
Ninguém conseguirá completar a parte que te falta.
Você que precisa se encher de si para entrar em uma relação sendo tudo que se é, não uma parte que espera a contribuição do outro para se tornar “inteira”!
Bom seria se nos relacionamentos amorosos, nós pudêssemos ser namorados a vida inteira. Mas se um relacionamento não está dando certo, se o(a) companheiro(a) não está te ouvindo, se o que você fala não está surtindo efeito no outro, é preciso se perguntar:
“Será que eu estou conseguindo dizer o que eu sinto?”
Sabe porquê?
Se eu não olho para mim, eu não tenho como enxergar o outro.
Eu preciso olhar para mim em primeiro lugar, e depois para o outro, e conseguir separar o que é ele, e o que sou eu.
Entendeu?
Você precisa olhar para você, se entender primeiro, antes de tentar entender o outro.
Para que as nossas relações frutifiquem, precisamos aprender a diferença entre observar um fato e julgar um fato.
Precisamos constantemente nos perguntar: O que de fato aconteceu, e o que é apenas a minha versão crítica e a interpretação que eu faço do fato?
Antes de julgar aquilo que alguém disse ou fez, verifique se você está olhando e observando o que realmente aconteceu, ou se está apenas avaliando conforme as suas percepções e julgamentos internos.
Quando a gente se enfurece e agride alguém física ou verbalmente, a gente emburrece.
A gente perde o contato com as nossas habilidades essenciais, ignoramos o que é certo, demonstramos total despreparo emocional e um preocupante desequilíbrio interno.
Quando a gente quer ter razão, na verdade, a gente só quer provar que estamos certos e que o outro está errado.
Quando já nos sentimos desamparados e abandonados há muitos anos, acabamos ficando 24h na defensiva.
Essa postura é muito desgastante, e gera muitos conflitos.
É preciso parar, olhar para nós mesmos, e nos autorresponsabilizar para curar a nossa própria vida.
Uma comunicação mais leve, mais amorosa e mais saudável consegue expressar as coisas mais dolorosas, sem ferir ninguém.
Livre-se do hábito negativo de sempre olhar para as coisas e para as situações fazendo uma análise crítica ou uma interpretação baseada nos seus achismos. Na maioria das vezes, você distorce a realidade, e exige que os outros deem a você o que você mesmo deve se dar.
Procure exaltar as qualidades do seu companheiro(a).
Observe, e admire as ações positivas dele.
Esse pode ser o caminho para o entendimento e para o amor transbordar tanto quanto você deseja receber.
Cuide do seu corpo e sempre se pergunte: O que eu sinto?
Quando a gente sempre se faz essa pergunta, a gente se aproxima das nossas reais necessidades, e uma hora o corpo nos responde.
O nosso corpo manifesta as nossas reais necessidades, precisamos ficar atentos a ele! Quando somos tomados pela emoção, a nossa cognição fica “empanada” e a nossa comunicação se atrapalha.
Antes de responder a uma questão desafiadora, ou antes de exigir qualquer coisa, dê a você aqueles 5 minutos necessários para respirar. Para voltar para dentro e se lembrar do que realmente você quer.
Perceba se você está apenas querendo provar para outro que ele está errado, ou se você está querendo se conectar com o outro.
Quando queremos ter razão o tempo todo, nós nos colocamos dentro de uma lógica só para provar que o outro está errado, ou então a gente fica querendo apenas provar que a gente está certo.
E nesse momento, o outro vai querer se defender porque toda crítica e julgamento levam à defesa.
Procure em você o que te falta, e pare de esperar que os outros ajam e façam aquilo que você deseja que eles façam. Aceite as pessoas como são, e principalmente, busque conhecer quem você é de fato, e quais são as suas reais necessidades. É você quem precisa oferecer a você o que você precisa, não espere isso dos outros.
*DA REDAÇÃO RH.
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