Se permitir ser vulnerável não é fraqueza é valorizar o que se sente!
Ser vulnerável é expor o que sente, independente se vão corresponder ou não
Nos últimos dias, tenho consumido conteúdos que abordam a importância de ser vulnerável. Livros, palestras, vídeos. Confesso que esse assunto me atrai.
Sempre acreditei que a gente precisa de coragem pra ser vulnerável. Mas, após um aprofundamento maior, descobri que a gente precisa ser vulnerável pra depois termos coragem.
Ser vulnerável é expor aquilo que sente, independente se vão ou não corresponder o que você tem a oferecer. Caso não correspondam, fique ciente de que fez a sua parte.
Expressar o que sente é uma missão quase que impossível para a maioria das pessoas. Por que? Porque temos medo da rejeição. Antes mesmo de nos expor, temos medo de como o outro recepcionará nossa informação. Mas se a gente não se abrir, jamais saberemos se a experiência seria boa ou não.
Há algum tempo, venho praticando o ato de ser vulnerável e tem sido uma experiência enriquecedora. Antes, eu tinha dificuldade para aceitar meus sentimentos e os expor, caso houvesse necessidade. Hoje, tenho mais facilidade de expor minhas vontades e sentimentos. E os abraço como nunca.
É claro que ainda tenho muita coisa pra melhorar, mas sinto que já quebrei alguns bloqueios que eu mesma criei.
Ontem, conversei com uma pessoa querida e disse pra ela:
“você não precisa ser forte o tempo todo. Se está se sentindo mal, solte essa tristeza”.
A sociedade diz que precisamos ser fortes o tempo todo, quando, na verdade, não precisamos.
Somos seres humanos e temos sentimentos.
Se está com vontade de chorar, por que não chorar?
Por que você acha que precisa guardar algo que está te fazendo mal?
Chorar não é sinal de fraqueza e o momento que está vivendo não define o que você é.
Ser vulnerável não sair por aí se expondo pra qualquer um. Ser vulnerável é aceitar o que sente em relação ao outro e ter coragem pra admitir isso. Isso serve pra qualquer vínculo ou situação.
Não tenha medo de assumir suas fraquezas, não se prenda a imposições sociais. Se falar te trará alivio, fale.
Se sente que precisa soltar, solte. Mas não deixe de fazer o que o coração pede por medo do julgamento alheio.
Não se julgue, aceite seus sentimentos e momentos.
Seja seu melhor amigo.
Por fim, termino esse texto com o título do livro que estou lendo.
Coragem é agir com o coração.
*Foto de Nico Smit no Unsplash
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