Não se molde a padrões, nem seja marionete nas mãos de ninguém! Definitivamente não sou e nunca serei como você. Tenho a minha história, a minha identidade e prezo a individualidade de ser exatamente como sou.
Você pode achar que eu deveria ser isso ou aquilo, que meu jeito de ser é irritante ou cheio de frescuras, que minha vida não está dentro dos seus padrões aceitáveis, mas e daí?
Acolho o que você diz, filtro com meu bom senso e acato o que me convém. Afinal, não é você que está aqui dentro, graças a Deus.
Já foi o tempo que me importava com o que os outros diziam a meu respeito.
Passei longos anos da minha vida tentando me enquadrar em estereótipos e conceitos que acreditava serem ideais e que deveriam sem seguidos.
Mas com o passar do tempo percebi que para ser feliz precisava descobrir quem eu realmente era.
Quais eram os meus valores e o que realmente me trazia alegria.
Não foi fácil, sempre pintava aquela famosa frase:
“Eu só serei feliz se algo acontecer”.
Esse algo, geralmente, era externo e não dependia de mim. Ou era tão difícil e distante que provava ser impossível a realização do meu desejo.
Aprendi que para ser feliz precisava acalentar sonhos reais, desejos palpáveis, possíveis de serem realizados com planejamento, foco e ação.
Aprendi a não precisar de conselhos de outras pessoas, a me recolher em pensamento silencioso, a me amar seja qual for o meu formato, mesmo que “despadronizado”.
Mesmo fora do padrão sigo harmoniosa, com detalhes autênticos que são só meus. O amor próprio nos concede um charme único, um poder entranhado, algo sutil, mas sublime.
Acordar todos os dias ao meu lado era um saco, e quando percebi que a vida não existe sem mim, mas pode existir sem todas as outras pessoas, mesmo que seja um tanto difícil sobreviver a saudade, acordei amando a minha companhia.
É, seria impossível viver sem mim. E eu sou a pessoa que mais importa. Não existe egoísmo nessa minha fala, por mais que pareça…É simplesmente, amor.
Eu tenho que amar a mim primeiro e ao outro, apenas um terço do tanto que eu me amo, isso não quer dizer não amar, mas amar com moderação, sem apegos desmedidos, e aproveitar o amor e a alegria que o outro me traz.
Dessa forma, o outro toma parte de apenas um terço de mim, dois terços sou eu integralmente em minha mais perfeita essência e particularidade.
O outro não terá poder em mudar nenhuma característica minha, apenas eu, no silêncio do recolhimento e reflexão sobre mim mesma, poderei mudar algo que eu considere importante ser transformado aqui dentro, para minha evolução interna e por que não, para uma melhor relação interpessoal com quem eu amo.
Ser você mesma te leva ao seu próprio mundo de maravilhas.
Podem jogar pedras quanto quiserem, mas a alegria ninguém te tira.
Essas pedras, as vezes é até sinal de admiração, muitas pessoas não conseguem acatar a admiração pelo outro como algo bom e a transformam em inveja, por isso precisam jogar pedras.
Não liguem.
Essa é uma defesa natural do ser humano fraco que ainda precisa aprender a se amar.
Seja você mesma e arrase!
Não se molde a padrões, nem seja marionete nas mãos de ninguém!
*Foto de Joshua Tsu no Unsplash
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