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Sempre dar o seu melhor pode ser MUITO exaustivo!

Sempre dar o seu melhor pode ser MUITO exaustivo!

Dar sempre o nosso melhor e mostrar a nossa melhor versão pode ser cansativo demais. De tempos em tempos é aconselhável adotar uma postura mais relaxada.

Você não tem que dar 120% todos os dias. Se cobrar de dar sempre o seu melhor, pode se tornar muito exaustivo!

Se você se acostumou a dar sempre o seu melhor, pode chegar o dia em que você se “quebra” de tal maneira que fica difícil juntar todos os cacos.

Quando alguém está usando mais recursos do que realmente tem, ocorre um fenômeno semelhante ao de um elástico que, durante um tempo, pode ser esticado mil vezes, no entanto, mais cedo ou mais tarde, o desgaste é tão alto que chega a quebra inevitável e repentina.

Vivemos em uma sociedade que vende a ideia de nos aprimorarmos sempre mais. Devemos responder e agir além de nossos recursos, dia após dia.

“Dê tudo de si, seja eficaz e hiperprodutivo 24 horas por dia, 7 dias por semana.”

Até que você arrebenta feito um elástico!

É verdade que, em certos momentos, a superação nos permite desenvolver novas habilidades pessoais.
Também é verdade que esse exercício, esse esforço e essa transformação é um meio para atingir objetivos e conquistar sonhos. No entanto, o cérebro, como o corpo, não é feito para esforço excessivo contínuo. O exercício constante de melhoria é, na verdade, uma exposição contínua ao estresse e à demanda excessiva. E isso nem sempre é bom ou saudável.

Quem está obcecado em oferecer sempre a melhor versão de si mesmo não tolera erros e isso leva a uma autoexigência excessiva.

Até onde você está disposto a ir?

Se você deu 100% hoje… por que não tentar um pouco mais amanhã e dar 120%?

Muitos gurus no mundo do autoaperfeiçoamento nos exortam a realizar todos os dias acima de nossas possibilidades. No final das contas, como dizem, os limites são mentais e você pode chegar onde quiser se der o seu melhor. Todas essas mensagens altamente valorizadas e vendidas escondem pequenas armadilhas.

A verdade é que há muitos anos lemos e ouvimos ideias desse tipo. Tanto que, boa parte da população, assume que para melhorar em qualquer área, seja profissional, de trabalho ou de aprendizado, basta trabalhar muito e dar o seu melhor. Esquecemos que o descanso e o autocuidado também devem ser incluídos nessa variável.

Além disso, a necessidade de dar sempre o melhor de nós também é uma forma de nos boicotar. Não há problema em fazê-lo em determinados momentos. Mas quem aplica essa regra obsessivamente cai na autoexigência, na nociva necessidade de oferecer sempre a melhor versão, de fazer tudo impecavelmente, sem se permitir errar.

Nem sempre podemos ter tudo o que queremos ou ser quem queremos. Aceitar que somos falíveis e humanos é o que nos aproxima do equilíbrio e do bem-estar.

O perigo do alto desempenho: os outros se acostumam com o fato de que você pode lidar com tudo.

É possível que você pertença a esse perfil de alta performance que tenta dar 200% em tudo que faz. Você pode ser hiperprodutivo, muito exigente consigo mesmo e até mesmo a pessoa mais carinhosa e disponível do mundo para quem quer e precisa. Você dá tudo por qualquer pessoa, pelo seu trabalho e deixa seu selo de excelência em tudo que faz.

Agora, o problema de sempre dar o seu melhor é que os outros se acostumaram com essa cota de esforço. Eles não esperam nada menos de você. E as expectativas que eles têm em relação a você é outro elemento de pressão inquestionável em seu cérebro.

Não só existe aquela exigência de ferro que você estabelece para si mesmo (a interna), existe também a social (a externa).

Ter que superar a si mesmo, lutar além de seus recursos e possibilidades quase todos os dias é uma forma de sofrimento silencioso que você não admite até chegar ao limite.

Até você quebrar.

Além disso, pesquisas da Curtin University indicam que essa forma de autoexigência está associada a transtornos de ansiedade.

Nem sempre dar o seu melhor é o melhor

Nem todos os dias são ensolarados. Você nem sempre tira dez em matemática. Às vezes a pessoa de quem gostamos nos rejeita e até tropeçamos três vezes na mesma pedra. Os dias cinzentos existem e a chuva também é necessária, assim como nos permitir ser falíveis.

Não dar 200% de nós mesmos em cada momento e circunstância é um exercício saudável; Embora muitos pensem o contrário.

Somos pessoas, organismos que precisam conservar sua energia e não agir todos os dias e todas as horas além de seus recursos.

Além disso, esse tipo de desempenho nem é possível no mundo da tecnologia. Nossos celulares e nossos computadores também têm um limite, precisam carregar energia e que façamos bom uso deles para que tenham vida útil.

Por que não fazemos o mesmo conosco?

Nem sempre dar o seu melhor também é bom. Há dias em que sua energia atinge apenas 50% e isso é permitido. Você pode oferecer 110% amanhã, mas não hoje. Entender que temos limites e que devemos respeitá-los também é promover saúde.

A necessidade de redefinir o auto-aperfeiçoamento

O autoaperfeiçoamento tem um objetivo e é mediar nossa felicidade, não nosso sofrimento.

Fazer um esforço, dar o melhor de nós em um momento específico para atingir um objetivo ou superar uma dificuldade é legal e necessário. No entanto, tentemos não viver com a pressão de ir sempre um pouco além do que já somos ou temos.

A constante obrigação de melhorar nos leva a viver no vazio da insatisfação. Também para nos sentirmos mal por não termos tido um desempenho acima de nossas possibilidades hoje.

Vamos começar a nos sentir um pouco mais livres de tanta pressão para sermos super-homens e super-mulheres.

Somos humanos, muitas vezes, imperfeitos, falíveis e merecedores de tempo de inatividade e autocuidado.

Dê esse tempo a você e não se cobre tanto!

*DA REDAÇÃO RH. Com informações LLM

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