Ser felizes com tudo o que temos e não com tudo o que queremos é o segredo da verdadeira felicidade.

Atualmente, se perde muito tempo de vida em virtude da ansiedade que domina a nova Era. A humanidade encontra-se mergulhada num mar de informações e não raro, seu acúmulo tem conduzido à sensação de se encontrar perdido.

Em pouco tempo muitas mudanças ocorreram em virtude da tecnologia, que chegou para ficar. Evolução essa que nos trouxe comodidades e também algumas dificuldades.

Nos deixou mais próximos e ao mesmo tempo, mais distantes. Como isso é possível? Será que com união e amizade se pode resolver esse problema?

Enfim! Vários questionamentos vieram à tona, entre eles, ressalto a crescente preocupação com relação ao futuro.

Com isso o foco se perde, bem como a oportunidade de se aproveitar os momentos felizes do presente que acabam passando batido.

A sobrecarga de bagagens faz com que o peso se torne insuportável e mister se faz a escolha das bagagens essenciais à sobrevivência e subsistência. Estas seriam as que realmente fazem a diferença para uma vida plena e feliz. Cada um, de acordo com sua convicção e história de vida será capaz de descobrir o que lhe fará viver livre, leve e solto.

A vida é uma caixinha de surpresas com várias fases, mister se faz curtir cada minuto como se não houvesse o amanhã.

Ninguém sabe o que está por vir, mas todos sabem que o melhor está reservado.

Então, para que se preocupar em demasia com tudo e principalmente presos a ditames relativos a futilidades que não acrescentará em nada?

É importante estar atento para não deixar passar batido o tudo de bom e do melhor, em virtude da teimosia em se querer a perfeição, que não existe.

Só será verdadeiramente feliz quando se aprender a valorizar as pequenas coisas do dia a dia que fazem parte da rotina.

Tais como parar para apreciar o nascer do sol bem como o seu pôr, o barulhinho da chuva, o cheiro de terra molhada, o sorriso do filho, o bom dia do companheiro, as refeições acompanhadas de quem quer que seja, a simplicidade, a generosidade, a solidariedade, o curtir da sua própria companhia, a sinceridade, etc.

A felicidade está no ser feliz com tudo o que se tem e não com tudo o que se quer.

É infundado achar que a felicidade estará apenas quando se realizar algo grandioso.

Não se pode deixar as fantasias regadas dos mais requintados desejos tomarem conta da mente em detrimento do mundo real, pois dessa forma se deixará de viver do presente para viver de um futuro inexistente e incerto e com isso dará margem para a frustração tomar conta.

Ser feliz é um exercício constante e diário, que dá trabalho, mas vale a pena.

Vale a pena o alimentar a alma com o que faz bem e com o que traz paz e dessa forma será valorizado o ser feliz e é isso o que realmente importa.








Idelma da Costa, Bacharel em Direito, Pós Graduada em Direito Processual, Gerente Judicial (TJMG), escritora dos livros Apagão, o passo para a superação e O mundo não gira, capota. Tem sido classificada em concursos literários a nível nacional e internacional com suas poesias e contos. Participou como autora convidada do FliAraxá 2018 e 2019 e da Flid 2018.