maturidade é querer, querer tanto, querer muito, mas entender que é melhor abrir mão.

porque dói.

porque te consome.

porque te tira o sono e te desequilibra.

maturidade é conviver com a vontade de voltar a atrás mas seguir em frente, é pensar em reabrir o teu peito pra quem te machucou, mas manter a tua saúde emocional e mental em paz.

por mais que você ame, e sinta saudades, e a falta te machuque.

maturidade é entender que é melhor conviver com a dor de partir do que se acostumar com a dor de ficar aceitando aquilo que não merece.

maturidade é dar as mãos a você mesmo, porque você vai precisar, porque às vezes será você e você.

maturidade é não abrir mão de si mesmo só pra segurar a mão de alguém que não quer caminhar ao lado só pra segurar a mão de alguém que não quer caminhar ao lado e que só sabe te colocar pra trás.

por fim, maturidade é conviver com a dor, é aceitar e sentir tudo o que tem pra doer. à vista.

de uma vez.

porque prolongar algumas coisas é como viver a dor parcelada.

e você não merece viver assim.

maturidade é sentir falta, mas entender que é melhor assim.

é conviver com a saudade de algo e já sabe que é melhor não ter.

é acreditar que pode doer agora, e é melhor que doa tudo de uma só vez, porque só assim vai passar um dia.








Sou recifense, 24 anos, apaixonado por cafés, seriados e filmes, mas amo cervejas e novelas se houver um bom motivo pra isso. Além de escrever em meu blog pessoal e por aqui, escrevo também no blog da Isabela Freitas, sou colunista do Superela e lancei o meu primeiro livro em Novembro de 2014 pela Editora Penalux. .