A cada nova segunda-feira percebo que muitas vezes perdemos tempo e energia em atividades que não acrescentam muita coisa. Talvez seja hora de desligar do celular, ligar uma música e se dedicar ao relatório que o espera.
Toda segunda-feira pela manhã eu faço tudo igual. É o meu dia de direcionar os próximos dias e meus horários disponíveis – para os outros e para mim.
Toda segunda-feira eu levo um susto. “Como assim já estamos aqui?”. E depois do susto, eu me conformo que, bem, o tempo está passando rápido demais e eu ainda não aprendi otimizá-lo do jeito que preciso.
Toda segunda-feira eu acho que não vou dar conta.
Toda segunda-feira eu me cobro um pouco mais.
Toda segunda-feira eu me pergunto: Afinal, qual é o plano?
Não é uma resposta que está na ponta da língua, mas aos poucos ela aparece através dos inúmeros sinais que recebo do cara lá de cima, algo que me faz entender que não dá para abraçar tudo, mas eu posso ser feliz com as minhas escolhas.
Talvez o melhor plano seja não criar tanta expectativa com os planos.
Um suspiro.
Não acho que espremer a agenda até conseguir cumprir tudo seja o melhor plano, por isso, insistentemente, eu tento usar o “menos é mais”. Menos tarefas, porém muito mais foco para cumprir cada uma delas.
Um respiro.
Não está tão ruim assim. Se focar e organizar, dá.
A cada nova segunda-feira percebo que muitas vezes perdemos tempo e energia em atividades que não acrescentam muita coisa. Talvez seja hora de desligar do celular, ligar uma música e dedicar-se ao relatório que o espera.
No final das contas não sei bem se é tempo que falta ou a gente que desperdiça.
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