Saber gerenciar bem as nossas finanças, é uma arte. Todo o desperdício nos enfraquecerá moralmente. Entendamos que, para ser mais, é preciso ser menos.
Existe uma tendência entre as pessoas de parcelarem tudo no cartão de crédito. Mas, se levarmos em consideração uma quantidade significativa de itens, isso pode nos afundar completamente.
Não sou nenhuma especialista no assunto, mas percebo que, muitos brasileiros estão, neste momento, inadimplentes. São prestações que venceram, contas de luz em atraso, escolas do filho que não foram pagas no dia do vencimento…
Enfim, são “N” fatores que podem nos empurrar ladeira abaixo, quando decidimos empenhar o nosso dinheiro em coisas que, na verdade, não precisamos.
Uma dica para sairmos do vermelho, é pararmos de gastar com superficialidades, com restaurantes caros, com roupas que não precisamos, com objetos que em nada vão nos acrescentar a não ser nos tornar acumuladores natos.
É claro que, de vez em quando, poderemos ir até o nosso restaurante preferido, e, para algumas pessoas isso pode ser, inclusive, um ato rotineiro. Existem pessoas que ganham bem, e que não precisam se preocupar muito com isso. Mas o restaurante que pagamos R$150,00 reais, essas pessoas pagarão R$600,00 e algumas delas podem até se dar ao luxo das bebidas mais avantajadas…
Mas a grande maioria não pode, e é para essa maioria que escrevo…
Será que você realmente precisa de todos esses itens que citei acima, para viver saudavelmente?
Estou certa de que não, o importante não é o que ganhamos, mas sim, o quanto gastamos. Isto é; se gastarmos mais do que ganhamos, entraremos em uma furada sem limites.
Não é preciso ser um analista visceral do assunto, para entendermos que essa matemática precisa ser lógica.
Se você está endividado, comece devagar, procure não utilizar o limite do seu cartão, nem o do banco. É preciso vivermos economicamente para não nos metermos em possíveis furadas que poderiam nos tirar noites e noites de sono.
A solução é simples:
Economize. Não importa o valor do seu ordenado, mesmo que você receba R$10.000,00 e pague R$2.000,00 de aluguel, ou R$ 2.500,00 na prestação do seu apartamento, é preciso mantermos essa economia balanceada, porque isso tudo pode virar uma bola de neve. É possível sim, vivermos com pouco, mesmo que você tenha muito.
Essa tendência que eu diria ser um tanto quanto suicida, precisa ser ponderada e analisada, se desejarmos viver uma vida, acima de tudo, equilibrada.
Tais superficialidades depõe, inclusive, contra o nosso caráter.
Isso vale pra tudo, seja para o que você faz com o dinheiro que recebe, como nas relações que você administra.
Muitas pessoas enfiam a cabeça na areia como avestruzes, quando se deparam com relacionamentos amorosos.
Para isso, também, é preciso que tenhamos cautela em gerenciar todos os nossos bens, sejam eles monetários, ou sentimentais.
Afinal, seria possível sermos bem-sucedidos em algumas áreas na vida e em outras sermos um fracasso total?
Talvez, mas acredito que quando uma coisa não vai bem em nossa vida, tudo ao nosso redor parece naufragar também.
Entretanto existem pessoas bem-sucedidas no trabalho e que se mostram malsucedidas nos relacionamentos interpessoais. Nesse caso, podemos dizer o seguinte:
Sorte no baralho, azar no amor. E vice-versa. Mas, na verdade, o que importa é sermos harmônicos em todos os setores em que estivermos envolvidos.
Sejamos como os animais, esses que são conhecidos como irracionais. Eles vão em busca apenas daquilo que é essencial para si. Pois tudo que vai além do limite, é nocivo.
Aprendamos a viver com menos, levando sabedoria para todos os tipos de vínculos que viermos a formar com a vida.
Formemos laços e jamais nós, que só nos servirão para nos travar os acontecimentos de que precisamos para vivermos em paz e em harmonia.
O quadro global da sociedade em que nos encontramos inseridos, deve ser a medida que servirá como reflexão, para que o mosso pilar não desmorone.
Seja luz, vibre na luz, sendo assim, o restante será consequência.