Nesta segunda-feira (21), o mundo se emocionou com o anúncio da morte do Papa Francisco. O pontífice foi líder espiritual da Igreja Católica por quase 12 anos, e comoveu a todos não apenas por sua trajetória, mas também por seu testamento singelo e simbólico.
Após sua morte, o Vaticano divulgou o conteúdo de seu último desejo — e ele revela muito sobre a humildade e a essência espiritual do pontífice argentino.
De acordo com o comunicado oficial do Vaticano, Francisco expressou o desejo de ser enterrado na Basílica Papal de Santa Maria Maior, em Roma, local que sempre teve profundo significado para ele.
Ali, pediu que seu túmulo fosse feito diretamente na terra, sem elevações, ornamentos ou construções grandiosas.
A lápide? Uma única palavra: “Franciscus”.
Esse detalhe — aparentemente simples — reforça a postura que ele manteve desde o início de seu pontificado: a de um líder voltado à humildade, à inclusão e à proximidade com os fiéis.
Em tempos de ostentação e disputas ideológicas, sua escolha final soa como um último gesto de coerência.
Francisco escolheu repousar na nave lateral da Basílica, entre a Capela Paulina (que abriga o ícone da Salus Populi Romani, tão querido por ele) e a Capela Sforza. O local foi cuidadosamente apontado por ele em documento anexo ao testamento. Foi ali que o papa rezava antes e depois de suas viagens apostólicas.
Essa devoção mariana acompanhou o pontífice durante toda a sua jornada. Desde sua eleição, em 2013, ele visitava o santuário sempre que precisava de conforto, inspiração ou gratidão.
Portanto, escolher esse local como morada eterna representa sua ligação com Maria e com os peregrinos do mundo inteiro.
Diferente de testamentos tradicionais, Francisco não deixou bens materiais, legados ou instruções sobre propriedades. Sua única preocupação era com a parte espiritual.
Desse modo, ele pediu orações contínuas por sua alma e ofereceu seus sofrimentos finais como um ato de entrega pela paz mundial e pela fraternidade entre os povos.
As despesas com a sepultura foram previamente resolvidas: um benfeitor anônimo já havia sido designado para custear todos os custos, conforme instruções entregues ao Monsenhor Rolandas Makrickas.
A morte do papa Francisco, aos 88 anos, aconteceu após complicações decorrentes de um AVC e insuficiência cardíaca, agravadas por pneumonia e outros problemas crônicos. Mesmo fragilizado, ele permaneceu fiel ao seu estilo de vida e ao que pregou durante toda a sua liderança: uma Igreja voltada aos mais pobres, mais simples e mais humanos.
O testamento de Francisco não é apenas um documento oficial. É uma mensagem ao mundo — um convite à reflexão, à humildade e ao amor ao próximo, que foram os pilares de seu legado.
Imagem de Capa: Pope Francis
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