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A Verdadeira Felicidade Não Pede Para Ser Exibida!

Ao estarmos sensíveis às nossas emoções, damo-nos conta de certos hábitos que antes tínhamos e que não sabiam tão bem assim – e o melhor é simplesmente deixá-los ir.

Sejam pensamentos, atitudes, conversas…há vários impulsos que temos e que temos perpetuado por longos períodos de tempo, por já se terem tornado automáticos, mecanizados.

Ontem li um artigo interessante que falava de hábitos. Se repetirmos algo durante um certo tempo, isto torna-se um hábito. 21 dias é o período de tempo em que algo realmente fica enraizado no nosso subconsciente, ou seja, bastam 21 dias para formar um novo hábito.

Então pensei nas coisas que faço de forma mecânica, que o meu subconsciente já assimilou e nas quais não penso antes de fazer. Escrever é uma delas – não há qualquer raciocínio quando executo esta atividade, simplesmente deixo fluir.

Curiosamente, pensei num hábito que sempre tive e que nunca fez muito sentido, até pensar nas tantas outras pessoas que fazem a mesma coisa: sentir a necessidade de mostrar que estou bem.

Porquê isto?

Quando estamos felizes, quando a nossa vida corre bem, quando sentimos que estamos num lugar bom na vida, o instinto automático é muitas vezes partilhar com o Mundo. É quase como estivéssemos a gritar: “Eu estou bem! Olhem para mim, estou feliz!”

Pode não ser totalmente verdade em todos os casos, mas é o que parece, e o que eu própria faço muitas vezes.

Já falei aqui no blog sobre o Vórtice. O Vórtice é um “lugar” que existe em que tudo aquilo que desejamos está guardado pelo Universo, em que tudo aquilo que queremos (incluindo a sensação de Felicidade) se encontra. Podemos aceder ao Vórtice sentindo-nos melhor, de qualquer maneira que seja.

Por vezes, quando dou um pequeno passo e fico nem que seja um pouco melhor, instantaneamente sinto o impulso de partilhar com quem quer que esteja ao meu lado, ou capturar o momento e partilhar nas redes sociais.

Há muita gente que faz isso, e não estou a dizer que seja errado de forma alguma. É bom transmitirmos a nossa Felicidade e partilharmos com aqueles que gostamos para que eles se juntem a nós.

Mas uma coisa que descobri foi que a Felicidade genuína não é sempre assim. Quando estamos a sentir-nos conectados com o Universo, com o Todo, com a Natureza, ou simplesmente nos sentimos bem sem razão, ficamos a deliciar-nos com essa sensação, e até nos esquecemos de dizer aos outros o que sentimos, porque não é preciso.

Às vezes dizermos aos outros o que estamos a sentir e porquê apenas nos vai tornar condicionados a como a outra pessoa reage. Ficamos à espera do que a outra pessoa vai dizer, a ver se ela se junta a nós nesse estado de Felicidade…e ela não se junta e nós ficamos de rastos, porque parece que não quer saber de nós ou tem inveja.

Mas não é isso. Nós não precisamos de ligar sempre o nosso Bem-Estar àquilo que as outras pessoas estão a fazer ou ao que elas acham. Apenas precisamos de nos sentir bem, e isso basta.

Quando nos sentimos verdadeiramente bem, aprendemos a irradiar isso sem precisar mencionar. É uma questão de sintonia, não de controlo.

Aquilo que estamos a vibrar acaba por ser recebido por alguém na mesma frequência, e essas pessoas acompanham-nos sem sequer termos de pedir ou tentar chamá-las. Há momentos em que atraímos frequências negativas também, e atraímos as pessoas que também estão negativas. Mas não é porque tentámos fazê-lo, é porque as atraímos devido à nossa vibração.

Num dia, podemos estar em vários “lugares vibracionais” diferentes, por isso o melhor é procurarmos estar na vibração mais pura e positiva que conseguirmos. Quanto mais permissão houver ao fluir da energia positiva, mais esta vem, e menos necessidade sentimos de controlar as circunstâncias, pessoas, lugares.

Tudo flui, se assim o permitirmos.

Por isso hoje, acordei bem disposta, ao longo do dia tenho-me sentido cada vez melhor, e naturalmente as circunstâncias respondem a isso, porque já o tenho praticado há algum tempo. E se surgir alguém que não condiz com a maneira que me quero sentir, não sinto necessidade de controlá-lo, mas de permanecer na Felicidade em que me encontro.

Claudia Rocha

Portuguesa, autora do blog Vibe High - reflexões e dicas sobre Lei da Atração e como criar a nossa própria realidade.

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