A cada dia que passa, a cada sol que nasce e a cada noite que cai eu sei que a vida nunca acaba. Esta preciosa dádiva de estarmos hoje aqui não é em vão. Realmente tudo se alinha, até os astros, para que tenhamos de passar pelas experiências que nos fazem aprender a sermos pessoas melhores. A verdade de La Palice «nada é por acaso» faz todo o sentido para os que estão mais atentos. A ordem das coisas acontece sempre por um motivo, como se a vida estivesse milimetricamente programada.
Na verdade, a vida é como um livro em branco, desde os inícios do tempo, que nós vamos escrevendo dia após dia com as nossas histórias. Se não terminarmos a nossa aprendizagem numa vida, retornaremos uma e outra vez até que a lição esteja finalmente compreendida. Essa é a lei do Karma e da reencarnação. Vamos assumindo diferentes papéis, como se de personagens se tratassem, até cumprirmos o nosso dever: equilibrar as nossas ações e, principalmente, aprender a amar. Nesta vida posso ser a esposa, na próxima posso ser a mãe, na outra posso ser a filha… O que é certo é que as almas reencarnam em grupos consoante as suas afinidades e lições a serem aprendidas.
Mas afinal quando é que tudo começou? Por que é que tudo começou? Se existe Deus, por que estamos nós aqui? Qual a nossa missão? São perguntas difíceis de responder, para as quais a ciência ainda não tem resposta. Séculos atrás, o homem regia-se pela espiritualidade até que a ciência e a lógica vieram sobrepor-se-lhe. Nos dias de hoje, caminha-se para um despertar espiritual, que, acredito eu, a ciência poderá vir a explicar e a fundamentar em breve. No entanto, acredito que não tenhamos que ter respostas para tudo. Há coisas que só devem ficar no segredo dos deuses, pois há algo muito mais grandioso a ser assimilado, como o facto de nunca estarmos sozinhos e de a morte não ser o fim.
A beleza de sermos espirituais reside precisamente no facto de não termos de ter uma explicação lógica, mas reside sim no SENTIR. É quando sentimos as coisas que podemos validar que elas existem. Como explicar o que é o Reiki, por exemplo? Como explicar o que acontece numa experiência de quase morte? Como explicar memórias de vidas passadas ou experiências místicas? Os mais céticos poderão dizer que são alucinações, mas os que já despertaram ou os que têm consciência da natureza espiritual sabem do que falo. Mais do que ouvir um guru ou um vidente com superpoderes, devemos aprender a ouvir-nos a nós mesmos. A ficar no silêncio. A SENTIR. Essa é a experiência mais espiritual de todas, pois ajuda a lembrar-nos de quem somos.
A essência nunca acaba. O corpo físico, sim. Degrada-se com o passar do tempo, seja em vida seja em morte. A alma, essa perdura para além do tempo e do espaço. Basta estarmos atentos!
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