Vivemos tempos difíceis, onde a opinião vale mais do que a informação. Vivemos o fantástico “faz de conta”: Poucos leem o artigo completo. A maioria só deduz e sai espalhando desinformação.

Em um mundo inundado por dados, notícias e opiniões, é fácil se perder em meio as milhares de vozes que opinam aos 4 ventos. A democratização do acesso à informação trouxe consigo uma enxurrada de conteúdo, mas nem sempre essa abundância de notícias, trazem a verdade dos fatos, muitas, compartilham meras opiniões regadas de preconceitos e achismos do ego. Essas “informações distorcidas” nos emburrece e as consumindo, nosso ego, se acredita sábio.

Graças à tecnologia, temos a oportuinidade de encontrar informações em tempo erro, mas o que vemos hoje, é muita opinião e pouca informação embasada em dados fidedignos. Essa inundação de opiniões anda nos deixando tontos, como se estivéssemos bebendo alcool e nos entorpecendo sem nenhum critério.

Essa uma fonte inesgotável de informações falsas, sendo replicadas aos montes por robôs da internet, nos distrai da verdade e, muitas vezes, não conseguimos processar tudo o que chega até nós.

Os ratos das redes, ficam cobrando atenção: “Você não ficou sabendo disso? Você está alienado!” ou “Como assim, você não leu sobre essa última notícia? Está tudo na página tal!”. Mas será que realmente estão nos informando, ou nos adoecendo?

Jorge Larrosa, pedagogo espanhol, já alertou sobre o perigo desse excesso. Disse que o sujeito contemporâneo está cada vez mais informado, mas essa informação, não necessariamente, se traduz em experiência. A experiência não é apenas o que acontece, mas o que nos toca, o que nos transforma. E, para que isso ocorra, precisamos de tempo para digerir as informações.

Você pode se preocupar em ler um jornal, assistir um noticiário, passear no feed de muitos comunicadores ou ouvir um podcast, mas sem se colocar consciente em um processo interno de reflexão e seleção, você apenas será levado a acreditar no que querem que você acredite.

Vivemos tempos difíceis, onde a opinião, se tornou uma armadilha do ego. Estamos na era do “eu acho”.

Todos têm uma opinião formada sobre tudo, contradizendo a sabedoria do nosso ilustre Raú Seixas que dizia: “Prefiro ser uma metamorfose ambulante, do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo”. Hoje, quem não tem opinião, não aparece. É esquecido. E quem expões fatos verdadeiros é agredido por aqueles que defendem suas crenças absolutas.

Na maioria das vezes, essa tal opinião é expressa com fervor e certeza. Poucos estão realmente abertos a outras perspectivas!

Infelizmente, o que percebo hoje é uma falta de conhecimento descabida, porque a opinião, quando inflexível, fecha as portas para o aprendizado. Ela nos impede de enxergar nuances, de considerar diferentes pontos de vista.

Muitos entram em uma discussão dizendo: “Mas é minha opinião!” como se a sua opinião fosse um escudo inviolável.

Triste realidade em que temos que confrontar opniões e não temos como convencer ninguém com informações. Porque além de muitas serem distocidas, poucos leem um artigo até o fim. A grande maioria, lê o título e já sai comentando, acusando sem nem ao menos saber o conteúdo.

Se me permite um pedido, já que você leu até aqui e isso é bem raro nos tempos atuais: Reflita, questione e avalie antes de formar juízos. Escute mais e esteja aberto a ouvir diferentes perspectivas. Aprenda com os outros e esteja disposto a mudar de ideia quando necessário. E tão importante quanto: critique fontes: Nem toda informação é confiável. Evite compartilhar informações duvidosas.

Em tempos difíceis, a busca pela verdade deve prevalecer sobre a opinião, mas a verdade não tem dois lados, ela chega com fatos e comprovações, não com achismos e especulações. Como disse Winston Churchill “não se ocupar de mesquinharias”.

*DA REDAÇÃO RH. Texto de Iara Fonseca, jornalista, escritora, editora de conteúdo dos portais Resiliência Humana, Seu Amigo Guru, Homem na Prática, Mestre em Tarôt e facilitadora do método AUTOEXPANSÃO.

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Foto de capa: Winston Churchill Sobre a famosa figura
Winston Churchill foi o primeiro-ministro do Reino Unido durante a Segunda Guerra Mundial e desempenhou um papel fundamental na condução do país à vitória contra a Alemanha nazista. Ele foi um escritor e autor prolífico, conhecido por seus discursos eloqüentes e por seu relato da Segunda Guerra Mundial em sua série de seis volumes “A Segunda Guerra Mundial”. Ele recebeu o Prêmio Nobel de Literatura em 1953 por seus escritos históricos, tornando-o o único primeiro-ministro britânico a receber esta honra. Churchill é famoso por cunhar frases como “Cortina de Ferro” num discurso que proferiu em 1946, que é frequentemente visto como o marco do início da Guerra Fria entre os Estados Unidos e a União Soviética.

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Jornalista, escritora, editora chefe e criadora de conteúdo dos portais RESILIÊNCIA HUMANA, SEU AMIGO GURU e HOMEM NA PRÁTICA. Neurocoaching e Mestre em Tarot. Para contratação de criação de conteúdo, agendamento de consultas e atendimentos online entrem em contato por direct no Instagram @escritoraiarafonseca .