É TER a consciência de se tornar alguém melhor e livre de um ponto de vista que não é nosso.
Despertar, conectar, encontrar um propósito, a verdade, enfim, pouco importa quando tudo isso é tratado como caminho para evolução. E evolução é algo que tem me chamado a atenção.
Evolução, no meu ponto de vista, tem a ver com nossas escolhas. Na verdade, na clareza em escolher aquilo que queremos manifestar na nossa vida.
Tudo aquilo que você escolhe e faz parte da sua verdade, se manifesta. E quando falamos em escolhas e verdade, existe um detalhe BEM importante, talvez a sua verdade não seja sua.
Muito provavelmente você comprou de alguém e tomou como sua, acreditando que aquilo seria bom para você. Será?
Será que precisamos nos apegar ao que é certo, errado, bom e mal, direita e esquerda, e outros tantos julgamentos que compramos simplesmente para sermos aceitos?
Será mesmo que somos esses tantos fatores limitantes de ser uma coisa ou outra?
O julgamento do outro é o julgamento do outro. Do ponto de vista dele você pode estar errado, mas e do seu ponto de vista?
Quando desconstruímos pontos de vista alheios conseguimos escolher aquilo que realmente é nosso. Isso é a consciência divina, a conexão maior.
Eu sempre disse que “pessoas felizes não enchem o saco”, mas de um tempo pra cá ressignifiquei essa frase:
“pessoas conscientes não enchem o saco”.
Não é a felicidade, é a consciência.
É a consciência de se tornar alguém melhor e livre de um ponto de vista que não é nosso.
Quantas vezes deixamos de fazer algo que nos faria bem por causa do julgamento de alguém?
Ou ainda, quantas vezes fizemos algo achando que seria bom para nós e na verdade o que veio foi a sensação de vazio por que escolhemos de um ponto de vista que não era nosso.
Papo de maluco?
É o seu ponto de vista, não o meu.
Experimenta olhar para tudo como um ponto de vista que não seja o seu.
Pois é, viver não é um ato de coragem ou político, é ser consciente. Realmente consciente.
IMAGEM DE CAPA: PIXABAY