Estranha essa pergunta? Pois saiba que a maioria das pessoas ama com a cabeça e com a barriga. Sim, essa é a combinação que aprendemos desde muito cedo. Infelizmente, poucos sabem amar com o coração, embora seja a via mais completa e sábia. Aquela que evitaria tanto sofrimento e tantos enganos.
Essas partes do nosso corpo representam dinâmicas. Indicam de que maneira lidamos com o que sentimos e com o que queremos. Claro que servem aqui como representantes dos diferentes jeitos com que nos relacionamos com o outro.
Eu poderia usar diferentes termos para descrever o modus operandi dessas partes do nosso corpo: você ama de modo racional, instintivo ou intuitivo? Você ama pensando, reagindo ou sentindo?
Com a cabeça.
Quem ama com a cabeça, baseia suas escolhas e suas atitudes principalmente nas suas crenças, nas suas verdades prontas. Tem regras mais inflexíveis. São pessoas mais orgulhosas e mais duronas. Geralmente, são chamadas de frias, racionais.
Quem ama com a cabeça em geral não volta atrás nas suas decisões. São pessoas que têm dificuldade de criar um comportamento avaliando cada situação. Para elas, é preto no branco. Seus relacionamentos são baseados em regras e elas têm maior dificuldade de perdoar, de relevar, de mudar ou de ceder.
Com a barriga.
Já quem ama com a barriga são pessoas extremamente impulsivas, que costumam reagir ao comportamento do outro e aos próprios desejos sem pensar. Em geral, não escolhem. São escolhidas. E, quando escolhem, fazem isso mais por emoções intensas e fugazes do que por uma decisão consciente e madura.
Pessoas que amam com a barriga têm muito mais facilidade de se apaixonar do que de manter um relacionamento estável e equilibrado. Seus comportamentos mudam de acordo com o comportamento do outro ou com seu próprio humor, que costuma ser vulnerável também.
Com o coração.
Já quem aprende a amar com o coração sabe que alinhar pensamento e desejo é fundamental. São pessoas que se dão conta de que amor sem sofrimento é decorrente de um comportamento baseado na razão, na emoção e, acima de tudo, na intuição. Porque a intuição é o nome que se dá para a sabedoria interior, para a sutileza divina de cada um.
Amar com o coração exige autoconhecimento, personalidade refinada. Exige presença. Treino diário. Conexão direta com verdades revistas. Amar com o coração pede constância tanto quanto cuidar do corpo todos os dias, repetindo rituais, adaptando os movimentos e se readequando conforme a direção para a qual você deseja seguir.
Amar com o coração requer flexibilidade e suavidade. Instante a instante. Não como um impulso, mas como um fluxo. Leve, vivo, autêntico. E isso só é possível quando você volta do lado de fora, o da sua tormenta. E entra, respirando profunda e completamente, para o lado de dentro, o da sua essência. É somente aí, de fato, que o amor que você merece pode acontecer!
QUEM AMA, MOSTRA.
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