Andam falando por aí, nas redes, que só é feio quem é pobre, porque beleza hoje em dia, se compra com procedimentos estéticos.
Acontece que, nem todo procedimento estético leva a beleza, muitas pessoas, acabam abusando, e entram em um padrão que não é nada belo, é estranho, chega a ser esquisito.
Mas, cada um sabe o que faz com a própria vida, e sem julgamentos, vamos analisar apenas a frase, “Você não é feio, você é pobre”.
Essa frase traz consigo o preconceito, e a imposição social, que faz muitas pessoas reféns.
É inegável que, muitas celebridades em início de carreira, exibiam uma aparência mais simples e, hoje em dia, depois do sucesso, estão ostentando peles maravilhosas, roupas de grifes e cabelos sedosos.
Sim, o dinheiro possibilita esses cuidados, abre sim, uma gama de oportunidades para se embelezar.
Mas a pobreza não condena ninguém a feiúra. Existem milhares e milhares de pessoas, extremamente simples, e belas.
São pessoas que não se prendem a vaidade imposta pela sociedade. Que vivem uma vida plena de liberdade e que não sentem essa “angustia” que muitos sentem, que os levam a buscar mudanças bruscas em suas aparências, na tentativa de se sentirem um pouco melhor consigo mesmos.
Elas são felizes como são, não sentem a pressão de serem mais bonitas, de estarem sempre impecáveis, e também não sofrem com as comparações. Essas pessoas são felizes. E é essa felicidade que deveria ser replicada e não a beleza padronizada das celebridades.
Existe uma grande distorção quando o assunto é beleza e riqueza. Para mim, o mais rico e belo nesse mundo, é aquele que conseguiu vencer a maldade dentro de si, é aquele que consegue ser feliz na simplicidade, e se aceitar como é.
Quando alguém enriquece, a primeira coisa que ela “acha” que precisa fazer é se igualar. Mas a beleza de cada pessoa está na sua diferença.
Não é o pobre que é feio por ser pobre. Muitas vezes, o pobre tem dificuldade sim em arrumar os dentes, por exemplo, o dinheiro realmente faz falta para quem precisa desses cuidados.
Existe beleza sim na simplicidade.
Na minha visão, o que deixa alguém feio, não é a sua aprência, mas sim, a sua tentativa de ser quem não é, na tentativa de se sentir aceito.
*DA REDAÇÃO RH. Texto de Iara Fonseca
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