Vale a pena cuidar da aparência, mas conflitos emocionais devem ser considerados. Todos que desejam emagrecer pensam “quando eu estiver magra tudo vai mudar…”
Terei mais amigos, comprarei roupas bonitas em lojas comuns, vou conseguir a promoção no trabalho…
Você já se perguntou se o seu peso é o único responsável por você não ser feliz?
Você deixa de valorizar outras queixas, acredita que todas as suas dificuldades são consequência do seu peso, e não percebe que as coisas não estão funcionando bem por outras razões como: alienar-se do convívio social, deixar de investir em sua formação profissional, dentre outras.
Nestes casos, mesmo depois de chegar ao que consideram o peso ideal, geralmente enfrentam alguma frustração, já que isso não era a única questão importante a ser resolvida.
Padrão de beleza já foi sinônimo de medidas quando os concursos a Miss era uma febre. As medidas 90 de busto, 60 de cintura e 90 de quadril, eram por si só classificatórias ou não.
Vemos na mídia os nossos ídolos, em revistas de moda como única saída a magreza. O que você deve desenvolver em sua mente é a imagem de um corpo bonito dentro das suas proporções!
Não vai adiantar desejar ter um corpo de passarela, quando o formato do seu é de pera (mais largo em cima e afunilado em baixo). Você não vai conseguir mudar sua constituição corpórea
Sinais para a procura de profissionais para ajudá-lo:
Você se impõe um isolamento social porque prefere não ser visto.
Deixa de investir em coisas da vida cotidiana – trabalho, família e amigos – para focar somente nos treinos da academia.
Faz tratamentos radicais de alteração de peso e esconde até das pessoas mais próximas.
Amigos e familiares notam mudanças importantes na forma de se relacionar com as pessoas.
Apatia e sentimento de angústia.
Fazer as pazes com o alimento
Significa você resgatar o prazer ao se alimentar, comendo o que gosta de uma maneira planejada e variada afinal temos um cardápio infindável de possibilidades. O fato é que fazemos escolhas limitadas de alimentos.
É preciso perder o medo de comer, que é o efeito colateral das dietas restritivas. Você atribui à comida a culpa por engordar, mas ela é somente um fator de muitos.
Tirar uma opção do seu cardápio você consegue, mas não para sempre… inicialmente você vai sofrer a privação de não comer o que gosta e emagrecer, mas depois vai descontar na comida toda essa restrição e promover o chamado efeito sanfona.
Ser feliz comendo não significa comer tudo em quantidade exagerada, pelo contrário, significa restabelecer o prazer de comer, sentindo o sabor, prolongando esse momento, curtir comer, que as dietas lhe tiraram.
Eu sempre gosto de citar fatos comuns nas minhas orientações e neste caso cabe contar que eu sempre pergunto; você gosta de dormir? Você gosta de namorar? Claro todos respondem que sim, então eu digo “vou lhe dar meia hora para dormir e 5 minutos para namorar, o que acontece? Ninguém aceita, por que?
Queremos curtir tudo que é bom e o que a gente gosta, você acha que gosta de comer, mas na verdade come com culpa e medo que a fizeram perder o prazer de comer…
Fazer as pazes com a comida é o resultado das orientações para o emagrecimento, saber que não terá mais que “fechar a boca” mas poderá abri-la com poder de escolha, domínio e segurança.
Este é um dos focos da fórmula RIT de Emagrecimento: identificamos o modo como se pensa, o transformamos e apoiamos as suas repetições.
Assim você adquire novos hábitos e comportamentos frente à comida e à vida.